Dicas-para-evitar-bolas-de-pelos-nos-gatos

Quem tem gato que fica restrito a um ambiente interno sabe que há uma forte tendência ao ganho de peso e à formação de bolas de pelos. Segundo Cintia Fuscaldi, médica veterinária e coordenadora de Comunicação Científica da Royal Canin, isso acontece pela mudança no comportamento do felino domesticado, pois muitas vezes o ambiente da casa não permite que o gato expresse seu hábito natural de caçar, observar, se esconder e brincar.

Números de mercado mostram que 52% dos médicos veterinários já trataram obstrução intestinal por bola de pelos. Outros dados revelam que 65% dos gatos de pelos longos regurgitam bolas de pelo todas as semanas e que gatos em ambientes internos têm 40% mais risco de sobrepeso.

O gato se torna sedentário, pois não precisa sair para buscar comida, fazer longas caminhadas ou mesmo estar mais atento para se defender de perigos naturais. “Os gatos que ficam fechados em casa chegam a dormir 19 horas por dia e, do tempo em que estão acordados, gastam de três a quatro horas se lambendo”, complementa Cintia.

O resultado é um risco 40% superior ao sobrepeso, maior ingestão de pelos, tendência à constipação intestinal e à formação de cálculos urinários. Cintia acredita que, de todas as consequências negativas da vida sedentária dos gatos, a tendência à obesidade e a formação de bolas de pelo são as mais impactantes pela alta incidência e o risco à saúde.

Ameaça para peludos

“Segundo pesquisas internas da Royal Canin, 52% dos médicos veterinários já tiveram que tratar alguma obstrução intestinal causada por bolas de pelo, sendo que 43% foram obrigados a realizar cirurgia”, quantifica Cintia.

Quando o gato que vive em ambientes internos possui pelos longos, o que é o caso, por exemplo, das raças Sagrado da Birmânia, Siberiano, Norueguês da Floresta e British Longhair, os problemas com a formação de bolas de pelo ficam maiores.

Enquanto 20% dos gatos de pelos curtos regurgitam bolas de pelo ao menos uma vez por semana, essa taxa chega a 65% nos animais de pelos longos. Uma boa dica, além de realizar exercícios com maior frequência com seu gato e fazer a escovação dos pelos diariamente, é oferecer um alimento específico para gatos de pelo longo e que vivem dentro de casa.

Veja abaixo algumas dicas para evitar o problema

• Uma nutrição diferenciada e equilibrada é o primeiro passo para evitar a formação de bolas de pelo. Nas prateleiras dos pet shops, é possível encontrar alimentos próprios que previne isso por terem uma maior quantidade de fibras, ajudando na eliminação dos pelos pelas fezes.

• O segundo passo é fazer uma escovação diária ou a cada três dias, no mínimo, do pelo do gato. Isso ajuda a eliminar os pelos caídos.

• Dê banho no seu felino a cada 15 dias. Se possível use um serviço de banho especializado em gatos para cuidar da pelagem longa nos períodos de troca de pelos. Nesta fase, indica-se que os banhos sejam semanais.

• Crie a rotina diária de exercitar o seu gato, pois o sedentarismo aumenta o comportamento de ele ficar se lambendo. Ter brinquedos e arranhadores ajudam o gato a fazer exercícios físicos, além de garantir para ele uma boa diversão.

• Não deixe de fazer uma visita veterinária do seu gato ao médico veterinário a cada seis meses, para fazer uma avaliação da saúde do animal. Não esqueça nunca que o pelo é um reflexo da saúde como um todo.

Depois de muito pensar e medir os prós e contras, enfim, você tomou a decisão de levar um cachorro para casa, seja novo ou um animal já com mais idade. É hora, então, de se preparar para enfrentar uma série de rotinas, incluindo vacinação, alimentação e escolha de local confortável para o animal, por exemplo. Uma das mais importantes é levar o cão para aquele costumeiro passeio, que alia uma boa dose de exercícios com diversão.

E mais ainda uma tarefa fundamental para a saúde e para que o animal faça as suas necessidades básicas. E aí, você tem noção de quantas vezes você precisa cumprir a rotina de levar o seu animal para passear pelas ruas, praças ou quarteirões próximos a sua casa?

Antes da responder, preste bem atenção numa questão: independente de você morar numa casa grande ou num pequeno apartamento, esta rotina deve ser cumprida à risca, uma vez que, além da saúde, ela pode afetar o comportamento e o lado emocional do cão, a falta do passeio pode torná-lo agressivo e mais arredio.

De acordo com a raça

Então, a resposta sobre quantas vezes é preciso levar o animal para passear é a seguinte, de acordo com alguns veterinários: a quantidade e o tempo necessário para o passeio vão depender bastante da raça do animal, mas é preciso considerar também, claro, o comportamento do cachorro.

Quanto mais agitado ou hiperativo for o animal, mas ele precisará de um bom passeio. No entanto, recomenda-se que o cão passeie, no mínimo, duas vezes por dia, numa jornada pelas ruas de meia hora cada vez.

Além dos aspectos relacionados à saúde, o passeio, que não é um mero luxo, é uma atividade que ajuda a atender a necessidade que o animal tem de se socializar e também, claro, gastar energia. Ou seja, mesmo que se tenha uma casa com um bom quintal, a melhor receita é levar o animal para passear, pois quando ele fica muito preso maiores são os riscos de contrair obesidade, depressão e dificultar sua socialização.

Encarando os dias frios e outros cuidados

Uma vez estabelecida a rotina dos passeios diários, o que fazer naqueles dias frios? Então, nada de esperar a volta do sol e do calor para cumprir esta tarefa diária, pois as temperaturas baixas não fazem com que o animal deixe de cumprir suas necessidades. E lembre-se também que a percepção de frio do cão é completamente diferente da nossa.

Se você também já incorporou esta prática no seu dia a dia, o que também é bom para sua saúde, fique atento a alguns cuidados básicos antes e após o passeio com o seu pet. Antes, dê aquela olhada nos estado da coleira e da guia, pois estes artigos são indispensáveis para um passeio confortável. Durante o passeio, verifique bem as condições do local onde seu cão vai caminhar.

Recomenda-se também levar um recipiente com água para aliviar a sede do animal. E, por fim, quando voltar para casa, tenha aquela atenção para vasculhar o animal em busca de algum parasita – carrapatos e pulgas – para ver se eles não pegaram carona no pelo do seu pet.

A obesidade é resultado do excesso de energia obtido pela alimentação, em relação ao gasto energético do animal. Este desequilíbrio pode ter origem no próprio animal (doença, problemas comportamentais), mas também em fatores associados ao proprietário.

A obesidade canina é diagnosticada através do peso e da silhueta. Por definição, um cão obeso apresenta um acúmulo de gordura responsável pelo aumento do peso em pelo menos 15% a 20%, em relação ao seu peso ideal.

Na espécie canina é difícil definir um peso ideal, uma vez que este apenas foi estabelecido para os cães de raça. Dessa forma, nos basearemos, principalmente, na observação e na palpação das costelas:

# costelas palpáveis, mas não visíveis: peso ideal

# costelas dificilmente palpáveis: excesso de peso

# costelas não palpáveis: obeso

Diagnóstico especializado

A obesidade requer o diagnóstico por parte do médico veterinário. São três as principais causas da obesidade canina:

#  Uma afecção sistêmica, como o Diabetes mellitus, a disfunção da tireóide ou das supra-renais (bastante raro) ou, com maior frequência, a administração contínua de progestágenos, utilizados para prevenção ou interrupção do cio das cadelas. É fundamental fazer o diagnóstico e tratamento destas afecções antes de iniciar um programa de emagrecimento do animal, sendo por isso essencial o acompanhamento médico veterinário.

# Um distúrbio comportamental grave, passível de aumentar consideravelmente a ingestão alimentar (bulimia), ou problemas como a agressividade, a desobediência ou comportamentos destrutivos, que levam o proprietário a manter o animal em casa, diminuindo assim o exercício físico deste. Em casos desta natureza recomenda-se a consulta à um clínico especializado em Medicina Veterinária Comportamental.

# Fatores relacionados ao proprietário, que por falta de disponibilidade para passear ou brincar com o cão, induz involuntariamente a um comportamento alimentar inadequado. É muito importante detectar e corrigir estes fatores de modo a restabelecer o peso ideal de forma duradoura.

Perguntas e respostas

Quando é que se deve recomendar um programa de emagrecimento a um animal?

Qualquer cão que evidencie um excesso de peso visível deve emagrecer. É fácil perceber que um cão de 5 kg, que agora pese 6 kg, já apresente uma sobrecarga ponderal de 20%, assim como uma mulher de 60 kg que pese 72 kg! Por isso não se deve hesitar em observar e palpar os cães para detectar um eventual excesso de peso e alertar o proprietário imediatamente.

Existem cães com maior risco de se tornarem obesos?

Sim, existem cães que precisam ser acompanhados com maior atenção:

• raças com maior propensão (ex. Labradores, raças pequenas de companhia, os cães de guarda,…).

• cães com uma alimentação desequilibrada: alimento muito apetitoso administrado à vontade, oferta de petiscos ou de sobras de refeições…

• cães com atividade física reduzida: animais idosos, cães que vivem em apartamentos ou com doenças debilitantes (respiratórias, cardíacas, locomotoras, etc.).

• cães e cadelas esterilizados.

Como devemos dizer ao cliente que o cão é obeso?

O termo “obeso” reveste-se de uma conotação pejorativa, mas o proprietário do animal deve compreender que a obesidade se trata de uma doença. Assim, torna-se mais fácil para o proprietário ouvir termos como “excesso de peso”, ou dizer que o animal “está bem rechonchudo para o seu tamanho”. Qualquer que seja o termo empregado, o mais importante é que o proprietário entenda as consequências da doença.

Fonte: Royal Canin

Recomendações sobre bem-estar animal

Para reforçar as boas práticas de bem-estar animal, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) apresentou as orientações da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) para os representantes da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva de Carne Bovina, na semana passada, em Brasília.

“A OIE traz essas orientações como um padrão a ser seguido para todos os países signatários. Estamos bem diante das recomendações. Conhecendo as orientações da OIE, vamos poder buscar oportunidades para aumentar a capacitação, melhorar a nossa imagem diante do mercado e garantir a sustentabilidade no comércio internacional”, disse a coordenadora da Comissão de BEA do Mapa, Lizie Buss. Confira abaixo alguns dos principais tópicos das orientações da OIE apresentados à câmara setorial.

Comportamento

Está relacionado com a diminuição da ingestão de alimentos, o aumento da frequência respiratória ou respiração ofegante e a demonstração de comportamento estereotipado, agressivo, depressivo ou outros comportamentos anormais.

Taxa de morbidade

Significam as taxas de doenças, claudicação, complicações e lesões pós-procedimentos. Compreender a etiologia da doença ou síndrome é importante para detectar potenciais problemas de bem-estar animal. O exame post-mortem é útil para estabelecer as causas de morte em bovinos.

Taxa de mortalidade

Trata das taxas de mortalidade que devem ser registradas regularmente, ou seja, diariamente, mensalmente, anualmente ou com referência a atividades-chave de criação dentro do ciclo de produção.

Mudanças no peso e condição corporal

Em animal em crescimento, o ganho de peso pode ser um indicador da saúde animal e bem-estar. Condição corporal pobre e perda de peso podem ser indicadores de bem-estar comprometido.

Eficiência reprodutiva

A eficiência reprodutiva pode ser um indicador do estado de saúde e bem-estar animal. Os exemplos podem incluir o período de completa inatividade sexual ou intervalo pós-parto prolongado, baixas taxas de concepção, altas taxas de aborto e altas taxas de problemas que dificultem o parto.

Aparência física

A aparência física pode ser um indicador da saúde e bem-estar animal, bem como das condições de manejo. Atributos de aparência física, que possam indicar o bem-estar comprometido, incluem a presença de ectoparasitas, cor ou textura anormal na pelagem, sujeira excessiva com os excrementos, lama, desidratação e emagrecimento.

A OIE também traz orientações sobre biossegurança e prevenção de doenças; gestão da saúde animal; ambiente térmico; iluminação; qualidade do ar; nutrição; ambiente social; manejo reprodutivo, desmame, entre outros.

Veterinários em sintonia com a Saúde Única

A atuação destacada de diferentes áreas da medicina veterinária tem modificado a ideia da população de que o médico veterinário é apenas o “médico dos bichos”. Além do cuidado com os animais de companhia, selvagens ou de criação, o profissional de medicina veterinária ajuda a promover a saúde humana e a melhorar as condições ambientais. A interligação entre as saúdes humana, animal e ambiental é chamada de Saúde Única e médico veterinário faz parte desse processo.

Desde 2011, a medicina veterinária faz parte do Núcleo de Apoio à Saúde da Família (NASF). Equipes formadas por profissionais de diferentes áreas de conhecimento, atuando de maneira integrada, têm maior capacidade de intervir em problemas e atender necessidades dos municípios em termos sanitários e ambientais. As equipes multidisciplinares são referência e apoio para os profissionais das Unidades de Atenção Básica e, ao mesmo tempo, contribuem para o alcance do cuidado aos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS). A Organização Mundial de Saúde Animal
(OIE) estima que 60% das doenças infecciosas humanas têm sua origem em animais, domésticos ou selvagens.

A presença dos médicos veterinários no NASF melhora a qualidade da atenção básica à família. São eles que realizam as visitas domiciliares para diagnóstico de risco à saúde na interação entre seres humanos, animais e meio ambiente. O contato com a população permite ajudar a sanar dúvidas sobre cuidados gerais, como alimentação, vermifugação e vacinação, melhorando o convívio com os animais de estimação, prevenindo doenças e o abandono nas ruas.

Os profissionais de medicina veterinária participam do desenvolvimento de ações educativas e de mobilização contínua da comunidade, ajudando no controle de doenças e conscientização sobre o uso e manejo adequado do território.

Além disso, participam de estudos e pesquisas em saúde pública, orientam sobre cuidados com manejo de resíduos, previnem e controlam doenças transmissíveis por alimentos, vetores, animais e alterações ambientais provocadas pelo ser humano e desastres naturais.

O médico veterinário na Saúde Única

Uma iniciativa de Saúde Única visa promover a cooperação e colaboração entre médicos veterinários e demais profissionais de saúde e meio ambiente para promover a saúde e o bem-estar de todas as espécies animais e vegetais.

A medicina veterinária mostra a importância do seu trabalho para a Saúde Única por meio dos serviços prestados à sociedade, no cuidado com a saúde e bem-estar de animais, preservação da saúde pública e em atividades voltadas para garantir a sustentabilidade ambiental do planeta. O profissional médico veterinário tem conhecimentos que o capacitam a planejar e executar medidas de prevenção e controle de enfermidades,
ajudando a manter os níveis de saúde da população elevados.

Além disso, sua formação básica em ciências biomédicas, com conhecimentos nas áreas de epidemiologia e saneamento ambiental, o torna apto a desenvolver atividades que antes eram comuns apenas a outros profissionais das equipes de saúde coletiva. A participação dos médicos veterinários nas ações e programas de saúde é recomendada pela Organização Mundial de Saúde (OMS).

O Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV) defende um esforço de educação, pesquisa e comunicação entre as diferentes áreas envolvidas na Saúde Única com o objetivo de formar profissionais capazes de atuar na saúde pública e de informar as pessoas sobre a importância de se preocupar com a Saúde Única.

Campanha do Dia do Médico Veterinário

Pensando na atuação indispensável do médico veterinário na saúde humana, animal e ambiental, o CFMV adotou a Saúde Única como
mote de sua campanha do Dia do Médico Veterinário de 2015, comemorado em 9 de setembro, para lembrar a importância da aplicação do conceito no Brasil e do trabalho multidisciplinar na atuação do médico veterinário.

A campanha mostra que a atuação do médico veterinário está presente em diversos detalhes do cotidiano das pessoas e que suas ações podem fazer a diferença na saúde global.

Fonte: CFMV

Veterinários em sintonia com a Saúde Única

O Departamento de Medicina Veterinária Preventiva e Saúde Animal da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Universidade de São Paulo (FMVZ/USP) oferece, até 13 de novembro, uma oportunidade de Pós-Doutorado com bolsa da FAPESP. A vaga está vinculada ao Projeto Temático Aspectos epidemiológicos do Toxoplasma gondii em animais domésticos e silvestres da fauna amazônica e terá duração de 24 meses.

Os estudos serão desenvolvidos no Laboratório de Doenças Parasitárias da FMVZ/USP, estando previstas também atividades de campo em regiões da Amazônia legal no Brasil. A equipe envolvida no projeto tem como objetivo estudar aspectos epidemiológicos do Toxoplasma gondii e de outros coccídios da família Sarcocystidae de importância médica e veterinária.

Os candidatos devem comprovar experiência científica na área. É desejável ainda experiência em trabalhos de campo, captura de animais silvestres de diversas espécies e manipulação de animais em laboratório. Para candidatar-se, é preciso enviar Curriculum Lattes atualizado, carta de apresentação e duas cartas de recomendação, em formato PDF, para a pesquisadora principal do projeto, Solange Maria Gennari (sgennari@usp.br). A oportunidade está publicada no endereço www.fapesp.br/oportunidades/924.

O selecionado receberá bolsa de Pós-Doutorado da FAPESP no valor de R$ 6.143,40 mensais e Reserva Técnica. A Reserva Técnica da Bolsa de PD equivale a 15% do valor anual da bolsa e tem o objetivo de atender a despesas imprevistas e diretamente relacionadas à atividade de pesquisa.

Caso o bolsista resida em domicílio diferente e precise se mudar para a cidade onde se localiza a instituição sede da pesquisa, poderá ter direito a um Auxílio-Instalação. Mais informações sobre a bolsa de Pós-Doutorado da FAPESP estão disponíveis em www.fapesp.br/bolsas/pd. Outras vagas de bolsas de Pós-Doutorado, em diversas áreas do conhecimento, estão no site FAPESP-Oportunidades.

Jornada sobre pequenos animais

A ‘VI Jornada de Atualização em Medicina de Pequenos Animais’, realizado pela Universidade Estadual Paulista (Unesp), acontece no próximo mês, no campus Jaboticabal (SP). O evento, que conta com módulos de oncologia, cirurgia, nutrição e reprodução, acontece de 09 a 12 de novembro, das 18h às 21h50.

Entre os temas a serem tratados nos quatro dias de encontro estão: anticorpos monoclonais, abdome agudo, utilização de sondas enterais, dieta caseira, manejo de pacientes gestantes, particularidades do neonato, entre outros assuntos.

O investimento para sócios do GEPA (Grupo de Estudos em Pequenos Animais), da Unesp é de R$ 55 e para não sócios R$ 65. Os interessados que quiserem mais informações e realizar a inscrição, pode ligar para o telefone (16) 3209-1300 ou pelo site http://www.funep.org.br/.

Quem protege os animais também precisa de você

A luta é diária para salvar, retirar das ruas, abrigar e encontrar um novo lar para os animais de estimação. Falta dinheiro e recursos para construir canis e gatis. Falta ração para alimentar os pets abrigados. Falta ajuda de órgãos governamentais nas três esferas.

Só não faltam amor, carinho e muita dedicação pela causa animal. Tudo pela proteção e bem-estar desses companheiroes fiéis. Se você gostaria de ajudar alguma Organização Não-Governamental (ONG) a fazer este nobre trabalho, eis aí alguns nomes e projetos que esperam pelo seu apoio.

Amigo Animal

A organização abriga mais de 1,5 mil cachorros em uma estrutura aberta. Aceita qualquer tipo de doação, em mantimentos ou em dinheiro. Também conta com uma loja bazar e organiza bingos para juntar fundos.

Animais Sem Teto

Grupo de amigos que resgatas cães e gatos de rua e os encaminha para adoção responsável. Cerca de 100 deles ficam em hotéis temporariamente. Aceita doações de objetos, como roupas e brinquedos, para venda em bazar semanal, e de mantimentos para os animais abrigados, como cobertores, caminhas, vermífugos e ração.

Associação Vida Animal

Atende cerca de 500 cães. Localizada em uma chácara, recebe doações de casinhas, medicamentos, vacinas e ração e em dinheiro via depósito bancário. Realiza bingos para arrecadar dinheiro e promove campanhas de adoção.

Força Animal

A clínica, que trata cerca de 30 animais mensalmente, recebe doação de mantimentos (como ração, cobertas e caminhas) e doação em dinheiro ou por depósito. Também é possível doar uma peça para ser rifada. A entidade encaminha os animais para lares temporários e promove feiras de adoção.

Quatro Patas

A entidade trabalha na castração de cães e gatos: por dia são cerca de 10 animais atendidos. Recebem doações de produtos de limpeza, saco de lixo e panos ou em dinheiro via depósito bancário. Conta com bazar que vende produtos personalizados.

Salva Bicho

Atua na defesa dos direitos animais, por meio de trabalhos educativos e de encaminhamento a lares temporários. Recebe doação de rações e caminhas, além de ajuda financeira. Também realiza bingos e conta com bazar.

Sociedade Protetora dos Animais

Conta com abrigo para animais feridos e doentes e clínica veterinária. Aceita mantimentos, como rações, remédios e produtos de limpeza, assim como doações em dinheiro por depósito. Oferece produtos e realiza eventos para reunir fundos.

Zoonoses: só 48% dos serviços têm veterinário

Um estudo sobre o quantitativo de serviços de controle de zoonoses e as ações realizadas por essas unidades foi apresentado durante o VI Fórum das Comissões Nacional e Regionais de Saúde Pública Veterinária do Sistema CFMV/CRMVs. O encontro foi realizado entre os dias 26 e 27 de outubro, em Brasília (DF).

Os dados de dez estados brasileiros foram coletados em questionário elaborado pela Comissão Nacional de Saúde Pública Veterinária do Conselho Federal de Medicina Veterinária (CNSPV/CFMV) e enviado aos Conselhos Regionais. A ação é consequência do V Fórum das Comissões Nacional e Regionais de Saúde Pública Veterinária do Sistema CFMV/CRMVs, realizado em 2013. Das 97 unidades dos Serviços de Controle de Zoonoses apenas 58 são registradas dentro do Sistema CFMV/CRMVs.

A Lei nº 5517/68 determina que o estudo e a aplicação de medidas de saúde pública relacionadas a zoonoses são de competência do médico veterinário. Mesmo assim, apenas 48% das unidades pesquisadas possuíam esses profissionais como responsável técnico. Em alguns estados não havia sequer a presença do médico veterinário nos estabelecimentos.

“Um órgão que tem como missão o controle de zoonoses precisa ter o médico veterinário como responsável técnico. É obrigação legal e só dessa forma garante a prevenção e promoção da saúde”, afirma Fred Júlio Monteiro, integrante da Comissão Nacional de Saúde Pública Veterinária (CNSPV/CFMV).

Menos da metade das unidades pesquisadas (32%) possuem médico veterinário na direção. O estudo mostrou ainda que 77% dos estabelecimentos possuem estrutura para alojamento de animais. A ausência de alojamentos pode comprometer a execução dos programas. 34% dos locais analisados possuem programas ou projetos de castração e pouco mais de 21% possuem laboratório para diagnóstico de zoonoses em animais.

Um fato considerado preocupante pela CNSPV/CFMV é que apenas 9% das unidades dos serviços de controle de zoonose dos estados possuem plano de gerenciamento de resíduos de serviços de saúde, contrariando o que estabelece a Portaria nº 1138/2014 do Ministério da Saúde.

O levantamento mostrou que, em relação aos programas de vigilância, o de controle de raiva foi o mais presente nos estados, seguido pelo de leishmaniose visceral, controle do mosquito da dengue e controle de roedores.

Entre as críticas e sugestões feitas pelos CRMVs com base nos resultados da pesquisa estão a ampliação de parcerias com instituições de ensino e a obrigatoriedade dos coordenadores de programa de vigilância e controle serem médicos veterinários. Foram apresentadas ainda propostas para equipar laboratórios e capacitar médicos veterinários para as principais zoonoses que ocorrem em seus municípios de atuação.

As zoonoses são doenças transmitidas naturalmente entre seres humanos e animais e são responsáveis por, aproximadamente, 60% das doenças infecciosas humanas. A Organização Mundial de Saúde (OMS) considera a luta contra as zoonoses uma das principais atividades de saúde pública veterinária. Além de ser um fator de morbidade, as zoonoses contribuírem para a pobreza, pelas infecções agudas e crônicas que causam aos seres humanos e pelas perdas econômicas ocasionadas na produção animal. A prevenção e a eliminação das zoonoses nos seres humanos dependem, em grande parte, das medidas adotadas contra essas enfermidades nos animais.

De acordo com o Ministério da Saúde, a responsabilidade para a execução de atividades de controle animal é dos municípios, através dos órgãos de saúde pública ou, em municípios com maior infraestrutura, órgãos específicos de controle de zoonoses. A responsabilidade de promover a prevenção, a vigilância e o controle de zoonoses foi delegada às Unidades de Vigilância de Zoonoses (UVZs), estruturas físicas e técnicas vinculadas ao Sistema Único de Saúde (SUS).

“Apesar de não ser uma análise conclusiva da realidade nacional, a pesquisa forneceu subsídios para discussões e ações futuras a serem implementadas. A ideia é fortalecer e integrar os trabalhos dentro do Sistema”, afirma Adriana Vieira, integrante da Comissão Nacional de Saúde Pública Veterinária (CNSPV/CFMV).

A partir da publicação, em 2014, da Portaria nº 758 do Ministério da Saúde as Unidades de Vigilância de Zoonoses passam a fazer parte do Sistema de Cadastro Nacional dos Estabelecimentos de Saúde. Dessa forma será possível, em ações futuras, ter mais informações sobre o quantitativo e o trabalho desses estabelecimentos.

Fonte: CFMV

Veja como saber se seu gato está acima do peso

Considera-se que um gato possui sobrepeso quando se encontra de 15 a 20% acima do seu peso ideal. A obesidade é definida como 30% a 40% acima do peso ideal. A melhor forma de estabelecer se o gato apresenta ou não excesso de peso é através do seu índice de condição corporal, utilizando a observação e a palpação.

O primeiro passo é observar o animal para identificar as alterações na sua silhueta. Para isso, você precisa ver o gato de lado e de cima. Você consegue perceber de forma evidente os ossos? A “cintura”? A separação entre tórax e abdome?

Você deve também comparar o perfil do animal examinado com o de outros gatos. Outro caminho é ver as fotografias, sempre a melhor opção porque fornecem uma imagem clara e tornam mais fácil para o proprietário perceber se o seu gato se encontra no peso ideal ou não.

Palpação da gordura superficial

A palpação deve ser feita com cuidado, sem exercer muita pressão. Com a palma das mãos paralelas ao tórax do animal, você consegue sentir e contar as suas costelas? Verifique também a coluna vertebral e região lombar. Neste caso, veja se consegue sentir as vértebras e os músculos lombares do animal.

Na região inguinal, veja se consegue sentir uma “bolsa” de gordura entre as pernas do animal. Uma coisa importante é saber que a observação é menos confiável no caso de gatos de pelo longo ou de pêlo muito denso, pois tendem a apresentar uma silhueta mais arredondada.

Índice de condição corporal

A classificação foi estabelecida com base num sistema de 5 pontos. O animal é colocado na categoria que melhor corresponde aos critérios relevantes. Por exemplo, observação/palpação dos ossos:

# peso ideal (3/5); ossos não visíveis, mas costelas palpáveis;
# excesso de peso (4/5); costelas palpáveis, mas impossíveis de
contar; e
# obeso (5/5): costelas não palpáveis.

Perguntas e respostas

Por que não devemos apenas pesar o gato?

Ao contrário do homem, não existe uma fórmula com a qual se calcule o peso ideal de um gato em relação ao seu tamanho. Por exemplo, um gato muito magro de uma raça grande pode pesar cerca de 4 quilos, assim como um gato obeso de uma raça pequena. Existe uma enorme variação entre os gatos mestiços comuns. Uma vez que o índice de condição corporal identifica a quantidade de gordura presente, fornece respostas essenciais.

Quem pode estabelecer o índice de condição corporal?

O médico veterinário ou um auxiliar de veterinária treinado para isso podem estabelecer o índice, uma vez que o sistema por si demonstra claramente os parâmetros de peso. Este exercício também pode ser sugerido ao proprietário, de modo a que obtenha responsabilidade ativa no excesso de peso do animal. O resultado será utilizado pelo Médico Veterinário para determinar o peso ideal do gato.

Como proceder se o gato for difícil de manipular?

O gato com excesso de peso normalmente é menos móvel e mais passivo, sendo assim mais fácil de manipular. Contudo, de forma a se reduzir os níveis de stress na clínica, indica-se deixar o gato explorar o ambiente antes de ser abordado.

A utilização de ferormônios calmantes na caixa de transporte e nas mãos pode ser benéfica. Se o gato é muito agressivo, o índice de condição corporal pode ser avaliado em casa, pelo proprietário.

Maus-tratos aos animais em questão

A Comissão de Proteção e Defesa dos Animais (CPDA) da Ordem dos Advogados do Rio de Janeiro (OAB-RJ) promoverá na quarta-feira, dia 4 de novembro, a palestra “Quem maltrata animais, maltrata humanos”. A palestra é gratuita e acontecerá às 11h, no Plenário Evandro Lins e Silva, que fica na Avenida Marechal Câmara, 150, 4º andar.

O evento vai reunir especialistas para entender melhor a conexão entre esses dois tipos de violência. Participarão do debate, a especialista em psicologia jurídica Vera Lúcia Jacometi, o psiquiatra Fernando Behrend e a advogada criminalista Cristiane Dupret. O presidente da CPDA, Reynaldo Velloso, será o mediador da discussão.

Segundo Velloso, o Brasil não está muito avançado nesse tema, mas pesquisas realizadas nos Estados Unidos nos anos 1980 já apontavam que pessoas que cometem violência animal têm uma tendência maior a agredir também seres humanos.

“É muito importante estudarmos esse assunto, já que a legislação brasileira é fraca na defesa dos animais e não pune de forma efetiva as agressões que eles sofrem. É preciso entender melhor a ligação que essas agressões, tão frequentes e injustificáveis, têm com a violência contra seres humanos”, disse.

Seminário

Na sexta-feira, dia 6 de novembro, é a vez de seminário promovido pela Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Câmara dos Deputados que investiga os maus-tratos a animais. O evento, que acontecerá na cidade de Recife, em Pernambuco, reunirá integrantes de várias entidades protetora dos animais, da Justiça, da OAB/PE e do município. A CPI está realizando eventos em várias cidades do país para debater o tema.

A CPI de Maus-Tratos a Animais dividiu seu plano de trabalho em três tópicos, incluindo os rodeios. A previsão é de que o relatório final será entregue em 4 de dezembro deste ano.Os três fios condutores estabelecidos pelo relator, deputado Ricardo Tripoli (PSDB-SP), são os de controle das zoonoses, relativo aos animais domésticos; tráfico de fauna (animais silvestres); e animais em espetáculos, o que inclui tanto animais exóticos, com habitat em outros países, como domésticos.

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